Saúde no Carnaval

É carnaval! E nessa época o brasileiro costuma cair na folia, aproveitar os bailes, desfiles e extrapolar muitas vezes. É um feriado em que se consome muita bebida alcoólica e esse hábito, aliado à direção, acaba gerando muita demanda nos hospitais públicos, que devem estar preparados para atender aos foliões.

O ideal, é claro, é investir em campanhas preventivas e tentar reduzir ao máximo o número de ocorrências, mas isso nem sempre é possível.  O que se espera das equipes de emergência é que casos com o da menina Adrielly, morta após ser baleada na noite de natal e ter o atendimento negado por falta de um médico, que não foi ao plantão, não se repitam.

O Carnaval, como qualquer festa popular, potencializa ocorrências como acidentes de trânsito e brigas. Em 2012, foram 3.346 acidentes durante o período de carnaval em todo o Brasil. Apesar do número elevado, houve uma queda de 22% em relação ao ano anterior, que registrou 4.312 acidentes. Ao todo, 2.001 pessoas ficaram feridas em 2012 e 176 morreram. A queda em relação aos anos anteriores pode ser creditadas à implantação da Lei Seca em mais pontos.

Dos 30.425 condutores analisados no ano passado, 1.410 foram reprovados. Destes, 494 dirigiam com níveis de teor alcoólico igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue, o que configura crime de trânsito.

Agora, com o endurecimento da nova Lei Seca, a expectativa é de que aconteçam menos acidentes e que o atendimento nos hospitais seja mais tranquilo. O desejo de todo carioca é de que em 2013 os números sejam melhores do que os anos anteriores. Mas, se os pacientes aparecerem, que nosso sistema de saúde seja capaz de recebê-los com qualidade.

Aproveitem o Carnaval, sempre com bom senso e moderação.

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